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 25-8-2011

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Ema Watson
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Ema Watson


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MensagemAssunto: 25-8-2011   25-8-2011 Icon_minitimeQui Ago 25, 2011 2:12 am

Tinha andado de trás para a frente da sala comum para a casa de banho sempre escondida para ninguém me ver. Se fosse apanhada iria ser um problema. Os quadros nas paredes até já começavam a ficar um pouco agitados com as minhas andanças. Mas tinha de me certificar que tinha tudo o que precisava para ajudar a Emily antes de me pôr a fazer. Não ía arriscar a estragar a poção, ela tinha confiado em mim.
Entrei na casa de banho pela última vez. A um canto da casa de banho encontravam-se algumas caixas perfeitamente arrumadas com alguns dos ingredientes que ia precisar. Nem todos eram ingredientes habituais do nosso kit e por isso iria usar o que precisasse dela. Depois dizia-lhe.
O resto das coisas que eu tinha trazido estavam desorganizadamente espalhadas pela casa de banho. Com gestos rápidos da varinha e sempre pronunciando o Wingardium Leviosa, ajeitei tudo no seu devido lugar.
Dentro do livro grosso que, antes de eu o tirar, ela tinha debaixo da cama estava a lista dos ingredientes e o procedimento da poção que eu iria preparar dado pelo hospital de St. Mungus.
Usada para retirar as dores, curar ferimentos difíceis de cicatrizar e a exaustão das pessoas e reduzir os efeitos da licantropia no corpo deixados por ferimentos causados por lobisomens, era uma versão mais forte que a poção de Wiggenweld e ligeiramente diferente da poção de cura avançada.
Primeiro coloquei o caldeirão médio de cobre no centro da casa de banho.
Enchi de água até meio e usei o Lacarnum Inflamarae no caldeirão para o acender.
Enquanto esperava que esta fervesse dirigi-me a uma bancada e comecei a esmagar a Moly com o cabo de uma faca para um vidro de relógio.
Procurei no meu kit e encontrei um frasco com muco de verme gosmento, iria ser preciso usar metade. Depois tinha de procurar mais vermes gosmentos e repor o conteúdo do frasco como ensinado no primeiro ano.
Peguei no Ditamno, uns 2 e cortei-os em pequenas fatias. Depois peguei na casca de wiggentree de aproximadamente 10 cm de comprimento por 5 cm de largura e cortei-a do mesmo modo que anteriormente.
Atrás de mim consegui ouvir que a água tinha começado a ferver.
Adicionei o muco, a moly e o ditamno de uma vez e fui mexendo sempre enquanto fervia por 5 minutos. De seguida juntei a casca e mexi sem parar no sentido horário até que o líquido começou a adquirir tons verdes como o esperado.
Voltei ao balcão e retirei de uma caixa um ramo de Descurainia que cortei em pedaços pequenos.
Olhei sob o ombro para a poção que preparava atrás de mim, o tom de verde ainda não era o esperado. Tinha de ficar verde escuro antes de eu adicionar mais alguma coisa.
Pus a Descurainia num almofariz e comecei a esmagá-la.
Assim que a cor chegou ao desejado deitei no caldeirão o conteúdo do almofariz e mexi 3 vezes para uniformizar, mudando a cor de verde para roxo.
O líquido começou a querer mostrar alterações de tonalidade, cada vez mais para um roxo mais escuro, quase preto. Rapidamente fui de uma ponta a outra da bancada e dentro de um saquinho encontrei o raríssimo pó de chifre de unicórnio. Peguei numa pitada pequena, como 3 grãos de areia, e coloquei no caldeirão. Em seguida mudou de roxo para branco e de novo para roxo.
Passado um tempo, enquanto media uma colher de chá de pó de polvo, o líquido começou a borbulhar e a querer mudar de novo para branco.
Peguei no copo graduado ao meu lado e enchi-o com água até à terceira medida, que despejei de imediato no caldeirão. O liquido voltou a roxo e depois de mexer vi que já tinham passado os 2 minutos necessários.
Adicionei então o pó de polvo. Este era de efeito prolongado e pude observar durante meio hora as ligeiras alterações de tonalidade do caldeirão. Passou de roxo para preto e depois voltou a aclarear para roxo até ficar cor de rosa. Tinha de ficar vermelho e era uma questão de tempo.
Assim que avermelhou fui aos ingredientes da Emily buscar o acónito licoctono, que lhe iria permitir acalmar-se um pouco. Deitei uma pequena quantidade deste ingrediente no caldeirão, como a tinha visto fazer da outra vez e mexi vigorosamente. O líquido começava a espessar e tornar-se cada vez mais difícil de mexer e consequentemente tinha de o mexer ainda mais depressa até que reduzisse isso e ficasse bem líquido e roxo.
Esta última parte era extenuante e estava cansada. Não admirava que ela andasse tão cansada.
A poção estava pronta. Enchi os 8 frascos com ela e coloquei-os numa caixa. Ia pôr debaixo da cama juntamente com o livro que tirara e um bilhete.
Arrumei tudo no sítio e sai da casa de banho. Não tinha sido vista por ninguém felizmente.
Entrei no dormitório silenciosamente e deixei tudo debaixo da cama com um bilhete:

“Tens doses para dois dias, os 8 frascos que tinha dito que fazia. Agora podes descansar um bocado. Se quiseres depois pudemos fazer a do sono. Beijinhos e espero que durmas bem hoje”
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25-8-2011
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