Tinha acabado de sair do gabinete do professor Knox e passava no rés do chão em direcção ao jardim, precisava de desanuviar um bocado o que me ia na cabeça desde a noite anterior. Andava a dormir pessimamente mal de há uns tempos para cá.
Um gritador ouviu-se pela academia quando lhe toquei.
“ Sua insolente cascuda abelhuda, aqui tens a informação que querias! Hoje no meu gabinete às 15 horas em ponto e 10 pergaminhos. Cada segundo que te atrases aumenta o número de pergaminhos!” – a voz insuportável, ultimamente tão conhecida dos alunos pelos seus resmungos e reclamações, ecoou a plenos pulmões, causando surdez temporária a todos os que lá se encontravam. Agarrei naquela porcaria e amarrotei-a. Subi à sala comum para ir buscar já os pergaminhos, não fosse depois esquecer-me deles.