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A Academia Portuguesa de Magia regressa em Agosto em novos moldes. Fiquem atentos!
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 Cartas ao pequeno-almoço

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Ema Watson
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Ema Watson


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MensagemAssunto: Cartas ao pequeno-almoço   Cartas ao pequeno-almoço Icon_minitimeDom Dez 11, 2011 4:13 am

Olhei o material de escrita no chão e a carta da Emily já fechada. Não tinha dormido muito, mais ou menos 5 horas.
A claridade do dia entrava forte pela janela apesar de não estar um dia ensolarado. Levantei-me, arrumei umas coisas para levar para casa e fui à janela.
Ao contrário dos outros dias já não havia nevoeiro, apesar da floresta proibida manter uma neblina característica de dias frios.
Um ronco do meu estômago terminou com a hipnose que a floresta estava a fazer sobre mim. Parecia instantânea a admiração que ela me causava sempre que tocava na “pulseira da Emily”, algo mais forte que nostálgico.
Arrumei a pulseira dentro da mala e com o estômago a continuar a dar sinais de fome, peguei no material de escrita e na carta que tinha recebido da Alex e fui para o refeitório.

Dadas as horas o refeitório estava já vazio. Os elfos não iam gostar nada da minha presença ali mas estava esfomeada.
Peguei num prato e enchi-o de torradas ainda quentes. Ao mesmo tempo que abria a carta da alex e aprontava o material para escrever, barrava as torradas com doce de morango e enchia um grande copo de chá quente e leite. Com o frio que estava hoje bem que precisava de me aquecer. Não era nada bom dia para se andar na rua.
Lembrei-me do Aeris, ainda frágil, e do frio que ele poderia sentir por ir para aquelas ruas frias e desejei que ele não fosse tão teimoso ao ponto de bicar qualquer outra coruja que eu tentasse usar.
Comecei a comer e a reler a carta da Alex. Depois de ter lido a carta da Emily e de ela me falar em raiz de asfódelo, a mesma que em excesso tinha vitimado um colega de Hogwarts, que não me tinha conseguido concentrar no que estava escrito pela Alex.
Fiz uma pausa na leitura e comecei a escrever.

“ Olá Lex. Desculpa desculpa desculpa. Não era para demorar tanto.
Tenho saudades tuas mas fico feliz que pelo menos tenhas um amigo feiticeiro perto de casa para te sentires mais próxima do nosso mundo e menos deslocada.
Isso de não ter coruja deve ser chato. Eu sei que eu também não tenho, porque o Kii foi definitivamente para a minha avó e por lá continua sem aparecer muito para dizer verdade, mas pronto. Aqui na Academia há muitas e apesar do Aeris não me deixar usar mais nenhuma, posso sempre contar com ele. Ainda bem que o teu amigo te empresta.
O braço deve estar óptimo. Aposto que ate mais bonito que o original Razz estou só a brincar contigo. É bom poder finalmente fazer isso.
Aquele Brad… não me canso de dizer que é um idiota, mas pronto. Pode ser que essa tal rapariga nova lhe dê uma lição.
Bem…entrar em St.Mungus…foi uma aventura. Vou resumir para ti, depois quando estivermos juntas eu conto todos os pormenores.

1º um amigo de Durmstrang da Em apareceu na Academia e aparatou-nos até St.Mungus.
E bem, eu nunca lá tinha estado. Os manequins são mesmo de arrepiar.
Pior era a Sra. Da recepção. Era uma azeda mal encarada. E eram só regras: identificarmo-nos em condições, teste de boas intenções, um “livro” onde apareciam os nomes com “problemas” e preconceito em relação à Emily.
Depois usei uma espécie de elevador de ar, isso até que era fixe. Mas pronto.
Entretanto, depois de analisar os movimentos do pessoal do hospital e das visitas lá consegui por sorte descobrir a passagem deles.
Tu não fazes ideia do que aquilo é. Ou acho que não fazes, não sei. Mas é um conceito totalmente novo de trânsito. A sério. Há um pátio dentro do hospital e uma série de janelas gigantes e eles simplesmente pegam nas vassouras e andam por lá, numa corrente de vento. Com pacientes e tudo e pronto…com a minha habilidade para voar está-se mesmo a imaginar o pânico que tive mas não queria deixar a Emily lá sem te ver por aquela mulher estar errada.
E os doentes, transportados em bolhas inquebráveis. Não sei se acordados ou não por isso podes nem lembrar-te.
Depois lá cheguei ao andar da entrada e a Emily foi ter comigo e pronto, da mesma maneira estávamos de novo no teu andar. E pronto, deixamos os doces e o bilhete e fomos embora.
A Emily teve de estragar o disfarce e a nossa chance de saída sem problemas ao entrar no quarto da Amanda e arranjar cá uma confusão. Acho que nunca mais lá poderei entrar sem chamarem a segurança. Nem sei se acabaram por mudar o método de transporte dos doentes por segurança.
E foi isso. Depois foi chegar à Academia e separamo-nos. Ela ia transformar-se nessa noite e tinha combinado de ir ter com o Sir Micaelis.

Acredito que não te deixem de andar de vassoura, sim. Ele, o teu pai, esteve tanto tempo longe de ti e só te reencontrou devido ao “acidente” com o teu braço e pronto, ele deve ver isso como se fosse uma prótese muggle e acha que tens de ter os mesmos cuidados que eles. Apesar de existirem já próteses muito boas e de lhes permitir fazer quase tudo.
Alem disso, andar de vassoura?! Já imaginas-te?! Os muggles enlouqueceriam de pensar melhor nisso. Eu ia enlouquecendo quase Razz
Nesse aspecto a minha avó é totalmente oposta. Quer que eu pegue na moontrimmer e ande dentro de casa. Assim ninguém corre o risco de me ver a não ser ela. Esta desejosa de ver qualquer coisa mágica. Só que eu já lhe expliquei que como a “nossa” casa é, o mais provável era eu destruir as poucas divisões que restam e fazer um buraco no tecto, grande o suficiente para ela desabar.

Já que não te deixam voar, que tens feito? Além disso, as coisas com a tua família continuam a correr bem?”

Fiz uma pausa na escrita, já me doía o pulso. Era muita coisa. Dar goles no chá, comer as torradas, ler a carta, escrever e tentar não me desconcentrar com o ar de resmungão que um elfo mesmo à minha frente me lançava por não me despachar com tudo aquilo.
Respirei fundo, encostei-me às costas da cadeira e recomecei a ler a carta. Peguei no pergaminho que já tinha começado e continuei.

“Pesadelos…sim…sei. É muito chato mesmo. Continuas a tê-los?! Eu sei que dizes que encontrarem o teu pai foi um alívio mas realmente melhorou a parte dos pesadelos?!”

Lembrei-me logo da poção que a Em me tinha falado para me ajudar a dormir. Se fossem outras alturas eu mesma diria à Alex para falar com ela e pedir indicações mas agora…não que ela fosse má com poções, o perigo estava mesmo em ela ser tão boa. Acho eu. Mesmo que ela nunca nos fizesse mal…o mal estar que sentia em não saber a verdade da boca dela prevalecia.

“ Espero que consigas dormir bem de novo em breve.
Há imenso tempo que eu não sonho com o “meu irmão”. Depois passei a sonhar de vez em quando com o passeio que eu e a Emily fizemos à floresta mas também isso passou. De qualquer modo não tenho dormido muito à mesma. Mais insónias que pesadelos.”

Quando li o que se seguia acabei por ficar sem resposta. O que tinha a Hayley?! Eu sei lá o que ela tinha, se um grande engano ou uma grande certeza. E o pior é que só saberia mais se a Emily me quisesse contar.
Deliberadamente pulei esse assunto e passei ao seguinte.

“ Bem…não tenho visto o Lester por lá e não sei nada que te possa ajudar, ainda. Quando voltar a ver o Professor Shun logo lhe pergunto.
No outro dia falei-lhe de ti. Estava a tentar convencê-lo a fazer uma festa de inicio de ano e um convívio de antigos alunos (que são sempre bem vindos de voltar) no mesmo dia. Assim para te tentar convencer a voltar Razz
Sabes que como vivemos o ano todo mesmo na Academia, não tem assim tanta diferença se onde passas as férias é em Portugal ou Inglaterra. Podes sempre tentar falar com o teu pai porque terminadas as aulas ias logo para casa dele e assim não importante em que escola andavas. Mas pronto, só algo que me lembrei ao falar com o professor.

Eu adorava que viesses cá um dia. Eu ainda pensei em ir ter contigo mas não sei se aguentaria a voar tanto tempo.
Eu comecei as férias, que achas de vir para casa da minha avó? Ainda não estou lá mas quando receberes a carta talvez já esteja. Tínhamos era que acampar. Ela não tem espaço nenhum em casa e como não podemos usar magia fora da escola, não dá para fazer nada quanto ao espaço. Ela é muito fixe e adora ouvir as minhas histórias mágicas.
Isso tudo se o teu pai não se importar, claro. Eu entendo que ele queira recuperar o tempo perdido. Carros! Isso seria bom. Segundo a minha avó eu devia encantar um e andar com ele em vez de numa vassoura. Ela diz que manteria o meu lado muggle activo Razz
Não entendo bem em quê mas mesmo depois de me rir e abanar a cabeça ela continuou a falar onde me iria levar quando eu estivesse a tirar a carta de condução de veículos categoria B.
Pois…isso dos irmãos. Eu fiquei desnorteada quando achei que a minha avó talvez não fosse minha avó. Mas pronto, quando estive em casa, havia fotos da minha mãe grávida e batia certo com a minha idade por isso…

Porque não lhes mandas uma carta a perguntar?! Eu também achei muito suspeito a mãe deles chegar lá num dia à academia e levá-los assim. O teu amigo não sabe nada deles?
Mas não te preocupes, não há-de ser nada de mau. Eu vou mesmo perguntar ao professor Shun.

O Marcus, soube no outro dia, suspendeu a matrícula do próximo ano. Estava desejosa de te perguntar se sabias algo disso. O professor Shun armou-se em misterioso e não quis dizer e o professor Andrew se realmente sabia alguma coisa disfarçou muito bem. A mim pelo menos não me vão dizer nada. Pode ser que se cá vieres eles te digam a ti. Penso que ele não te disse nada porque ele é meio medroso em enfrentar certas coisas…amorosas Razz e além disso tu costumavas encavacá-lo quando ele vai falar. Não que justifique…

Falando nesses assuntos. Não sei se ainda cá estavas quando terminei com o Cold. Para falar a verdade, mais ele que terminou comigo. Ele mandou-me uma carta e falámos e ambos concordámos que éramos melhor amigos que namorados. Eu pelo menos achei que concordámos e que estava tudo bem. Mas no final do ano ele simplesmente foi embora.
É certo que eu já não o via a algum tempo mas mesmo assim nunca imaginei que fosse por minha culpa. Ele deixou uma carta a despedir-se e a dizer aquelas coisas que ele dizia, que eu era a única pessoa que ele tinha gostado e assim. O pior foi quando a seguir ele disse que tinha de fazer o que tinha de fazer e honrar a família e algo assim e ingressou em Durmstrang. Logo essa, que eu queria que a Emily se livrasse. Não sei se ela já o viu.
Mas pronto, eu achei que estava tudo bem e afinal acabei por estragar-lhe a vida. “Durmstrang, a sério?!” foi o que eu pensei assim que li a carta.

Estas coisas deixam-me a pensar nas cartas do meu suposto irmão e na minha “maldade”.
Tem estado tudo muito silencioso em relação a isso, nem cartas, nem corujas espias (sim, porque eu acho que a outra da outra vez era isso), nem sonhos.”

Terminei tudo ao mesmo tempo, o pequeno-almoço e a leitura da carta, sob os olhares furiosos de mais de três elfos.
Após me expulsarem do refeitório, o mais amigavelmente que conseguiam ser de tão furiosos, terminei a carta em andamento. As coisas que se aprendiam a fazer quando se escreve muito.

“ Gostei muito de receber a carta mas estou cheia de saudades tuas. Fazes falta. Espero ver-te muito em breve.

Beijos enormes,
Ema”

Fechei a carta à medida que me dirigia ao corujário.
O Aeris tinha aparecido mais tarde naquela noite de tempestade, no jardim. Sir Micaelis tinha-o encontrado em muito mau estado e só agora, há poucos dias, é que lhe tinha dado autorização para sair de sua casa e voltar para junto das outras corujas.
Apesar do que me andava pela cabeça desde o recebimento do “pacote”, passava pela cabana sempre que podia a deixar-lhe alguns dos seus “doces”. Muitos um pouco à revelia do novo professor de astronomia.
Quando entrei no corujário um pio de coruja saudou-me alegremente. Estendi a mão e ele engoliu de uma só vez as duas gomas que lhe trazia.

“ Estás melhor?” – perguntei.
Piou em sinal de afirmação e afaguei-lhe demoradamente as penas da cabeça. Apesar do “falar” animador, notava-se que a idade e o acidente que sofrera lhe causavam já pesar e o corpo velho reclamava já de um aumento de descanso que a sua alma jovem não queria nem sonhar. Era vivo e iria sê-lo sempre mesmo que já não o fosse.

Gostava de poder ficar com ele até isso acontecer, ter autorização para tratar dele quando fosse mais velho. Era um assunto a falar com o professor Shun ou Andrew no inicio do novo ano.
O pior mesmo seria convencer o Aeris que teria de ficar pelas “sopas e descanso” e passeios recreativos e deixar o trabalho para os mais novos.

Sorri-lhe e voltei a afagar-lhe as penas. Depois atei-lhe gentilmente às patas as cartas da Emily e da Alexis.

“ Vai com calma, sim?! Mesmo que demores não tem mal. Na verdade estou nervosa com o assunto a tratar com a Emily por isso quanto mais tempo demorares, mais tempo tenho para me preparar para essa conversa. Tenho tanto medo que o que a Hayley deixou implícito seja verdade.” – entreguei-lhe mais um doce e voltei-lhe as costas para ir para o dormitório, mesmo antes de o poder ver a levantar voo lentamente.
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Emily Carter
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MensagemAssunto: Re: Cartas ao pequeno-almoço   Cartas ao pequeno-almoço Icon_minitimeDom Dez 11, 2011 6:55 pm

*Agora com o fim das aulas e com quase toda a escola vazia, o “D.I.F.L.” não tinha tido muito que fazer. Os exames tinham acabado já na semana passada e a partir daí, apenas os professores e um restrito número de alunos da Ala Norte é que deambulavam pela escola. Estávamos todos sentados nos sofás da sala comum da nossa ala a falar do sítio onde cada um de nós iria passar as suas férias. Todos iam por uns tempos para as suas casas, ter com as suas famílias. Família… uma coisa com que eu já não tinha contacto há já bastante tempo… Por vezes até sentia falta da Hayley, do Jeremy, do Josh, dos meus pai… Os meus pensamentos foram interrompidos: Não. Eu só estou a fazer isto para depois termos todos uma vida melhor. Depois de descobrir a cura para a Licantropia eu e a Hayley vamos poder voltar a ser normais. Podemos por de parte este “problema peludo” e voltar a ser feiticeiras vulgares, como nunca devíamos ter deixado de ser. Eu iria ficar as férias inteiras na escola, aqui poderia tentar desenvolver novas poções para a Borgin&Burke, fora dos olhares dos outros. Assim seria mais fácil uma vez que a escola estava practicamente vazia. Todos os cinco membros do “D.I.F.L” já me tinham oferecido vezes e vezes sem conta as suas casas para eu passar lá as férias. Eu recusava sempre as suas propostas… No meio de todos estes pensamentos uma coruja bate com o bico na janela da sala. Abri a janela e deixei a ave entrar. Retirei a carta que era para mim, deixei a coruja seguir o seu caminho e fui-me sentar de novo. Era da Ema! O que é que se teria passado? O que é que ela me queria perguntar? Não devia ser nada de grave… E ela não me tinha dado as raízes de asfódelo que eu havia pedido... Teria então de arranjar uma outra forma de arranjar este ingrediente… Fui buscar o meu material de escrita, instalei-me numa das mesas de estudo da divisão e comecei a redigir a minha resposta à carta da Ema:*

“Hey Ema!
Já não oiço notícias tuas há já algum tempo. Como vais?
Ainda bem que correu tudo bem com os exames. Se bem te conheço deves ter tido umas grandes notas mesmo a contar com as de DCAT e a Transfiguração. Eu cá chumbei. Tive uma bela porcaria de notas. Mas também não é de estranhar, desde que me mandaram para aqui, estou bem me borrifando para a escola. Aqui a minha vida escolar baseia-se em arranjar sarilhos e em estar de castigo, apesar de na última semana termos estado bastante quietos.
Eu fico contente por tu quereres que nos reencontre-mos, mas o que é que aconteceu Ema? Está tudo bem? O meu castigo acabou na semana passada por isso posso ir ter contigo quando quiser.”

*Olhei para o meu amigo que costumava fazer de “motorista” para os menores de 16 anos do “D.I.F.L” e perguntei-lhe se este me dava “boleia” para num dia ir falar com Ema. Ele rapidamente me disse que sim com a cabeça. Depois da sua resposta, agradeci-lhe e continuei a escrever a resposta à carta da Ema:*

"Olha, o Stan está aqui a dizer-me que na próxima semana me pode levar aí na terça-feira ou então no sábado. A tua avó vive em Portugal não é? Com certeza que a tua avó não vai querer uma pessoa como eu apareça lá em casa a dizer “olá”. Por isso diz um local perto da casa onde vais passar as férias que eu apareço lá.
Quanto à raiz de asfódelo, deixa estar que eu cá me arranjo. Mas obrigada.

Espero pela tua resposta,
Emily Carter.”

*Depois de ter acabado de escrever a resposta à carta que havia recebido, fui até ao meu dormitório. Abri o meu malão e de um dos seus bolsos laterais retirei uma pequena caixa de madeira coberta com couro. Peguei num pedaço de pergaminho e comecei a escrever:*

“Muitos parabéns Ema! Um presente à altura, para a melhor perfeita que já alguma vez passou pelos Gryffindor. Espero que gostes.

Emily Carter
P.s- Os “foguetes” foram obra do David. Ele consegue fazer coisas bem fixes.”

*Abri a caixa (por dentro era forrada com veludo preto de onde sobressaía uma pena de Fénix em vermelho vivo com alguns reflexos alaranjados e um tinteiro com as iniciais “E.W.” gravadas numa letra manuscrita cuidada) e coloquei lá dentro o pequeno bilhete que tinha escrito à pouco. Tinha chegado há uns dias o presente de aniversário da Ema e eu tinha passado parte da noite do dia anterior a gravar as iniciais do seu nome no tinteiro que havia encomendado. Antes de fechar a caixa que o Viktor me tinha ajudado a fazer, coloquei lá dentro junto ao bilhete, três pequenas bolas de metal, lancei-lhes o feitiço que o David me tinha ensinado e fechei rapidamente a caixa. Quando a Ema abrisse a caixa as três bolas iriam receber luz pela primeira vez desde que lhes tinha sido lançado o feitiço, iriam saltar da caixa uns 50cm e rebentariam como um mini fogo-de-artifício vermelho, laranja e amarelo. Embrulhei o presente e fui até à torre das corujas da escola. Assim que cheguei lá, procurei a coruja negra do Viktor. Amarrei a carta e o pacote para a Ema a uma das patas da ave, esta levantou voo e desapareceu pelo nevoeiro cerrado daquela tarde…*
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